Como deve ser a iluminação dos novos estádios

Por Marcos Ellert

Com o advento da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, o mercado de iluminação começa discretamente a se aquecer no que tange aos trabalhos em arenas esportivas.

Alguns estádios passaram por um processo de renovação, já que precisam atender a um nível maior de luminotécnica devido às transmissões na TV, principalmente os que terão campeonatos de futebol. Já em outras arenas, será necessária uma verdadeira revolução para se adequar aos padrões internacionais.

Sabe-se que instalações esportivas requerem um sistema de luz que deve ser durável e com alto nível de iluminação no campo, sendo o mais eficiente e econômico possível. Em todas elas, tecnologias de última geração estão sendo implantadas, como lâmpadas de LED ou de multivapores metálicos de 1.500W e 2.000W, estas últimas as mais comuns atualmente. Estes produtos se mostram boas opções por atender aos requisitos mínimos de iluminamento da FIFA e do COI, órgãos muito exigentes em relação aos padrões que temos hoje no Brasil.

As soluções presentes no mercado e que devem ser utilizadas nas novas arenas apresentam uma evolução neste contexto, já que possuem qualidades como: eficiência luminosa (lm/W), de modo a reduzir o consumo de energia com mesma quantidade de luz disponível em comparação às tecnologias anteriores; durabilidade, evitando trocas freqüentes de produtos e gasto excessivo com isso; bom índice de reprodução de cor, garantindo, assim, maior fidelidade nas transmissões televisivas; e, por fim, maior compactação, facilitando a focalização e aproveitamento da luz no campo.

Com todas estas vantagens, parece ser fácil escolher o material utilizado na confecção das novas arenas. Ainda assim, ao determinar e aplicar os equipamentos luminotécnicos, é fundamental que os instaladores tomem certos cuidados. É imprescindível que sejam verificadas as características de uso do local (qual esporte ele abrigará), tendo em mente a finalidade para que aquele lugar seja usado no futuro (dando margem para uso em shows, por exemplo) sem descartar a importância do evento principal.

No caso da iluminação dinâmica e em fachadas, podemos ainda dar um destaque maior ao uso dos LEDs. Com a mudança de cores e o dinamismo desta solução, é possível promover movimentos e ambientes totalmente novos, dando ainda mais destaque ao show não apenas em termos de eficiência. Optando-se pelas soluções corretas, os grandes eventos no Brasil não serão um espetáculo apenas dentro de campo, mas algo a ser apreciado por nós em todas as circunstâncias.